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Empatia

Escrever pra desabafar é um hábito meu. Havia deixado tal costume por falta de tempo. Mas hoje eu queria dividir com o maior número de pessoas os meus sentimentos sobre tudo que aconteceu no Brasil. Em especial, aos meus. Família, amigos e principalmente, aos bons. O que esses últimos dias me trouxeram e que eu com certeza jamais esquecerei.

Se existiu algo de bom ao final do processo eleitoral é que nós revisitamos os nossos valores, convicções e anseios. E espelhamos isso tudo nos que nos circundam. E com essa reavaliação interna, o nosso olhar para todas as pessoas mudou, e posso te garantir que nunca mais será o mesmo. Laços que foram feitos serão muito mais fortes. O que se desfez, dificilmente voltará a ser o que foi. Pessoas que nós tínhamos em alta conta, de repente, perderam o valor. pessoas que nós não dávamos muita bola viraram referências. Histórias tiveram plot twists. No fundo, alguns eram bem previsíveis, né?

Não estou dizendo que todos que optaram por um caminho contrário ao meu defendem tortura, racismo, preconceito e outras coisas. Só que a gente, no nosso íntimo, sabe entre os próximos quem escolheu o que escolheu e o porque disso. Para os dois lados. Porque ao contrário da parcela que prefere negar (e eu respeito, só não concordo), a divisão no Brasil sempre existiu e sempre vai existir.

A diferença é que agora uma parcela não aceita quieta o status quo e isso incomoda e escancara a divisão. Ela existe e bate na nossa cara sempre. Quem tem amigo preto e pobre, LGBT, de religião de matriz africana, mulher, sabe do que eu tô falando. Quem está na zona de risco tem medo. Medo de sofrer violência, ou ver alguém que ama sofrendo. Perder o sono lembrando de mães, pais, filhos, parentes e amigos de pessoas que morreram por fazerem campanha a um candidato. Doeu, dói, provavelmente irá doer mais um pouco.

Que isso tudo sirva de lição. Longe de mim fazer uma grande análise de política e conjuntura, não me sinto capaz para isso. Inclusive tenho autocrítica e provavelmente eu poderia ter feito mais, melhor. Enfim. Mas a lição que eu consigo tirar disso tudo é o amor. Não aquele amor da boca pra fora, do “gratidão” do instagram pra ganhar like e ficar bem com todo mundo (e não ficar bem com ninguém).

Tô falando do amor, de “eu te amo”, de “tá tudo bem?”, de “eu tô aqui” ou de “eu me importo”. Isso não tem preço. Sabe empatia? Espalha isso aí junto aos seus. Papo reto, sem meias palavras. A impressão que tenho é de que eu saio mais leve e mais casca desse processo. Mais machucado, maltratado, chocado, amado… Mais gente. Hoje eu me importo muito mais do que antes. Talvez porque eu estou me cercando mais de quem se importa.

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